Quem foi bem e
quem foi mal no ano de 2019. Veja a seguir:
Novelas.
Foram bem:
Bom
Sucesso é a melhor novela do ano. É uma novela que não impõe nada,
não levanta bandeira, tem harmonia, bons textos e diálogos. Uma mistura de bom
enredo com boa audiência (e ótimas interpretações). Verão 90, a
antecessora, não é uma novela maravilhosa, porém cativou o público,
principalmente pela trilha sonora.
Às
18 horas, todas foram bem. Começou com Espelho da Vida, que mesmo
com um começo lerdo, em janeiro já era a melhor novela no ar (concorria com O Sétimo Guardião e Verão 90). Impossível não
ter se emocionado com a história de Julia Castelo (Vitória Strada, que também
interpretou Cris). Após, Órfãos da Terra, ao contrário da anterior,
teve um começo arrebatador e terminou mais ou menos, mas nem por isso deixa de
ser uma boa novela. Baseada numa trama que contava a saga e o drama dos
refugiados teve mais acertos do que erros. Por fim, Éramos Seis,
readaptada pela 5ª vez. Bem diferente do remake de 1994, mas
sem perder a essência da história contada por Silvio de Abreu e Rubens Ewald
Filho no SBT e do livro. É uma produção muito bonita, direção impecável, elenco
ímpar, fotografia espetacular etc.
Topíssima e Amor
sem Igual são novelas fora da Globo que não deixam nada a desejar ao
padrão de qualidade da emissora do plim plim. Merecem destaque.
A
Dona do Pedaço, ao contrário de Bom Sucesso, teve um
enredo péssimo, interpretações idem, diálogos horríveis e muito didáticos,
porém com audiência nas alturas. Amor de Mãe tem tudo para ser
lembrada como uma grande novela, texto impecável, carregado no drama, boas
interpretações etc. Que prossiga nesse caminho.
Por
Amor é a melhor reprise do ano (e olha que estavam no páreo Avenida
Brasil, O Clone, O Cravo e A Rosa, Selva de
Pedra, Terra Nostra, Cabocla, Porto dos
Milagres e Cordel Encantado).
Malhação segue bem.
Foram mal:
As
duas piores novelas do ano são: 1. O Sétimo Guardião, que prometia
o retorno das novelas regionais de Aguinaldo Silva. No entanto, a história do
gato Leon em nada lembra Tieta, Roque Santeiro, Pedra
sobre Pedra, Fera Ferida, A Indomada e Porto
dos Milagres. Tudo foi ruim, até os bastidores. 2. As aventuras de
Poliana cansou. A trama começou no mesmo dia que Segundo Sol, e a Globo já passou depois de 2º Sol: O Sétimo Guardião, A
Dona do Pedaço e está no ar com outra novela: Amor de Mãe.
Elenco:
As
atrizes do ano foram Glória Pires (excelente como Dona Lola), Grazi
Massafera (genial como Paloma), Vitória Strada (espetacular como Cris e Julia
Castelo), Alinne Moraes (perfeita como a vilã Isabel), Maria Eduarda Carvalho
(divertida como Olga), Simone Spoladore (no tom certo como Clotilde), Regina Casé (em seu melhor personagem da TV, Lurdes) e
Adriana Esteves (incrível como Thelma).
Os
atores do ano foram Armando Babaioff (vilão extraordinário Diogo entra na galeria dos melhores da dramaturgia), Antonio Calloni (interpretação poderosa como Julio),
Cassio Gabus Mendes (leve e adorável como Afonso), Nicolas Prattes (uma boa
promessa como Alfredo), Eduardo Sterblitch (impagável como Zeca), Felipe
Camargo (certeiro como Américo e Eugênio, dois personagens totalmente
diferentes), Flávio Migliaccio (emocionou como Mamede) e Antonio Fagundes
(fantástico como Alberto).
Não
foram bem em seus papéis: Marina Rui Barbosa (de novo num papel
chato), Lília Cabral (fora do tom), Tony Ramos (pela primeira vez perdido em
cena), Bruno Gagliasso (parecia sem vontade para atuar), Cláudia Raia
(exagerada), Jesuíta Barbosa (não colou como vilão desta vez), Humberto Martins
(no papel mais inexpressivo de sua carreira) e Juliana Paes (Maria da Paz foi a
protagonista mais insossa da história das telenovelas).
Crianças prodígios: o elenco infantil de Éramos Seis (principalmente), de Bom Sucesso e de Espelho da Vida é afiadíssimo, todos os atores mirins dessas novelas merecem todos os apalusos possíveis.
Lembrando
que todos os citados foram escolhidos na categoria novelas.
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