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sábado, novembro 09, 2019

Que Show, Xuxa!



Xuxa é o maior fenômeno do show business brasileiro. Sua fortuna está avaliada em U$160 mi, maior que de Angelina Jolie e Julia Roberts, duas das mais bem-sucedidas estrelas de Hollywood, apenas para comparar o império da apresentadora n. 1 do país atualmente. 
Xuxa iniciou sua carreira como modelo (ela e Luiza Brunet eram muito requisitadas no início dos anos 1980). Namorou o jogador de futebol Pelé, o Rei (foi acusada de fazer fama em cima da imagem dele, seria bobagem dizer que isso não tem lá suas verdades), o piloto de F1 Ayrton Senna (do Brasil) (morto em 1994) (foi acusada de ser tratada como a grande viúva pela família dele - Senna namorava Adriane Galisteu na época), recebeu um convite de Michael Jackson para ser sua esposa (ele nunca confirmou e nem há mais essa possibilidade), flertou com John-Jhon (morto), teve um relacionamento de idas e voltas com o ator e empresário Luciano Szafir (pai de sua filha - e apesar de todos os pormenores, eles têm uma ótima convivência até hoje), foi alvo de capas de revistas como suposta namorada de inúmeros famosos (Daniel, Leonardo e Victor - irmão do Léo), e, atualmente, é namorada (ou casada) com o cantor e ator Junno Andrade. 
Xuxa expôs a filha Sasha de tal forma (seu nascimento ganhou 10 min no JN, apenas para citar um exemplo) que a filha acabou se tornando um ícone na mídia (Sasha é modelo, estuda moda - dinheiro faz dinheiro - e se contar com a mesma sorte (e talento) da mãe vai longe). Em se tratando de Sasha, Xuxa vira uma leoa. Brava! Xuxa, ao ler críticas sobre a filha no Twitter (anos atrás), deu adeus à rede social. Trabalhar com crianças deu à rainha (ela virou rainha dos baixinhos não por acaso) um ar infantil (muitas vezes quis que Xuxa fosse mais adulta). Xuxa não sabe lidar com algumas situações (ainda). Ser Xuxa virou isso: todos acham que podem opinar sobre suas atitudes, seu cabelo, sua idade etc. Acostumada a factoides (xuctoides porque é a Xuxa) em toda a sua carreira (Xuxa sempre gostou disso, é mentira se disser o contrário), Xuxa confundiu tanto seu público que hoje fica difícil saber o que era (é) realidade e o que era (é) forjado. Xuxa é notícia sempre, e qualquer coisa que fale toma proporções que não acontece com nenhum outro artista. Xuxa viu duendes (o filme foi lançado logo depois) é um exemplo de factoide (ou realidade, não sabemos, talvez, nunca saberemos).
Sua carreira como apresentadora começou em 1983. A Xuxa verde (personagem icônica da internet) começou no Clube da criança numa emissora que nem mais existe (Manchete). Foi tão Xuxa e ser Xuxa é ser espontâneo, que a Globo logo a contratou. Nascia ali o maior mito do Brasil e o programa de auditório para crianças mais visto de todos os tempos (o Xou da Xuxa em seu auge atingia 22 pontos nas manhãs e só terminou porque Xuxa queria o mundo). Xuxa teria o mundo (mais adoeceu e resolveu ficar apenas no Brasil).
Aos nostálgicos, além do Xou da Xuxa, havia o Xuxa Park, o Xuxa Hits, o Planeta Xuxa. Xuxa parecia caminhar para se tornar uma nova Hebe. Não quis. Terminou com Marlene Mattos. Marlene Mattos nunca mais soube o que é fazer sucesso. Nem Xuxa. Xuxa quis ser somente Xuxa (queria mais crianças num momento em que as crianças não eram mais as mesmas, os anos 2000 eram totalmente tecnologia - ainda é assim e a coisa só vai aumentar). Nascia o Xuxa no mundo da imaginação, programa bom, mas que sem desenhos naufragou. Veio o TV Xuxa com desenhos, mas com uma Xuxa futurista. Não decolou. TV Xuxa saiu do infantil e virou um semanal para a família e, sim, Xuxa voltava ao foco que queria Marlene Mattos: ser a nova Hebe, mas era tarde demais. A Globo não a tratava mais como Xuxa. Romperam.
Xuxa foi contratada pela Record. Aos fãs, parecia que seria o retorno da Xuxa espontânea dos áureos tempos. Não foi. Sem muitos convidados na nova casa, nem Ivete Sangalo foi a amiga para todas as horas, a apresentadora teve que se virar nos 30: abraçou os reality shows. O Dancing Brasil é espetacular, mas quem é fã de Xuxa quer Xuxa com auditório, num programa de auditório de entrevistas e muito humor, marca registrada da rainha. O The Four é só mais um programa de calouros. Nada além disso. Sim, pelo porte da marca Xuxa, a Record podia mais, ainda pode, mas preferem o Rodrigo Faro (que não é bom apresentador nem aqui nem na China) e Sabrina Sato (sem comentários). A Record se não copiasse tanto sua arquirrival, poderia estar melhor no ibope. Bem melhor. Silvio Santos disse: o público quer Xuxa! (à época, a Record queria Xuxa como Ellen).
Tivemos Xuxa no cinema e grande parte de seus filmes foram líderes de bilheteria. Há o imbróglio Amor estranho amor, no início dos anos 1980, é Walther Hugo Khouri. Antes de criticar, assista, Khouri é bom. Sim, arranharia a imagem da apresentadora infantil, por isso ela conseguiu vetar. Qualquer um faria o mesmo. No entanto, a rainha não tem que se envergonhar de nada. Há coisas piores nesse mundo.
Por fim, a Xuxa cantora. Ela não se considera cantora, mas vendeu milhões e por mais que você não goste dela é impossível não pular com o Ilariê tocado nas baladas atualmente. Xuxa é um fenômeno nunca visto no país. Um verdadeiro SHOW! É muito bom estar contigo na televisão! Wow!


quinta-feira, novembro 07, 2019

Que Show, família Pearson!

Sigo o jornalista Chico Garcia no Instagram, ele faz parte da trupe do Jogo Aberto, comandado pela ótima Renata Fan (o programa é uma das maiores audiências da Band). Amo futebol e Chico tem boas opiniões. Então, entre suas falas de futebol, publicou que encontrou uma série que conseguiu suprir a saudade que sentia de Friends (quem não ama essa série?). Era This is Us. Ele, que deveria ter todo o estereótipo de gaúcho, o macho-alfa, é sensível, e não menos macho por isso. Chico chora com This is Us. Dei risada.
Vamos assistir, pensei. Havia assistido à ótima Gilmore Girls e então me deparei com o Jess Mariano (em This is Us Milo Ventimiglia é Jack). Jack Pearson é o pai herói. Impossível não querer ser igual ao Jack Pearson. Ou ter um pai como ele. Ou ser um marido como ele. Ele é quase perfeito. Impossível também não se apaixonar por toda a família Pearson. A história se passa em dois tempos (passado e presente), que se interligam e você vai entendendo todo o enredo. 
Então vem Mandy Moore (de Um Amor para Recordar) como Rebecca Pearson. Linda personagem, linda atriz. Rebecca e Jack se casam e têm três filhos: Kate, Kevin e Randall. A história conta desde o nascimento dos três até os dias de hoje. Assisti, por enquanto, as duas temporadas, ela já está na terceira. Se chorei?
Chico Garcia, se ler este post (quem dera), com certeza, estará dando risadas da minha cara. Quantos ciscos nos olhos tive que tirar. Não há nenhum episódio que você fica ileso de derramar algumas lágrimas. Os personagens são bem-construídos. A temporada 1 é do Randall (Sterling K. Brown), mas tem o Randall criança, o Kevin criança, a Kate criança. Você quer agarrar todos eles. Quer ter filhos como eles. Kevin cresce (Justin Hartley) e, por ora, você sente raiva dele, mas ele é humano, você o entende, você o perdoa. A Kate cresce (Chrissy Metz) e, por ora, você também sente raiva dela, mas você também irá entender sua dor. Randall é adorável desde criança e não muda. A temporada 2 é do Jack e da Rebecca (dele principalmente). Então você chora mais e mais. Tem o trio na fase adolescente. Até nessa fase Randall é incrível.
Há ainda o Toby (Chris Sullivan), o William (Ron Cephas Jones), entre outros.
Vida longa a This is Us: que façamos boas limonadas com os limões azedos do decorrer de nossas vidas. 

Ao Chico, meu obrigado.

Para quem não conhece: este é o Chico Garcia:







quarta-feira, novembro 06, 2019

Que Show, Claire & James!



Receoso, procurei acompanhar a série Outlander mais para agradar a minha mulher do que por qualquer outro motivo, e com uma ressalva, se não gostasse dos dois primeiros episódios, não assistiria mais. Resultado: assisti a todas as quatro temporadas e estou esperando pela quinta no fim do ano.
A trama acompanha Claire (Caitriona Balfe), uma enfermeira da Segunda Guerra Mundial que tenta se reaproximar de seu marido Frank (Tobias Menzies) após o término do conflito. Durante um passeio, Claire descobre por engano um portal e acaba transportada para a Escócia no ano de 1743, completamente longe de sua realidade. Lá ela conhece Jack Randall (também Tobias Menzies), o perigoso antepassado de seu marido, e Jamie Fraser (Sam Heughan), por quem acaba se apaixonando.
A série é perfeita, segue fielmente os livros (por exemplo: Outlander – A Viajante do Tempo é o primeiro livro da série de romance histórico da autora Diana Gabaldon). Os personagens principais possuem tanta interação e são tão bons juntos, que você acaba acreditando que "aquele amor" existe, tem uma fotografia linda e um trabalho bem acabado de produção e interpretação.
Não espere apenas por um romance. Você vai sim torcer muito por Claire e Jamie, mas o forte de Outlander, principalmente se você gostar de histórias medievais, são as guerras, as lutas, os piratas. Na temporada 1, acontece a cena considerada a mais forte, a meu ver, das quatro até agora: a cena envolve os personagens de Sam Heughan e Tobias Menzies. Isso não significa que não haverá outras cenas incríveis, Outlander é cheia delas. Não espere por spoilers.
Claire é a típica heroína que não tem como não se apaixonar. Ela é real, forte, divertida, sensual, apaixonante. Caitriona Balfe é espetacular, não à toa todos os anos concorre ao prêmio Globo de Ouro de melhor atriz por essa personagem.
Sam Heughan é o galã-mor, cheio de qualidades, mas também com muitos defeitos e preconceitos, afinal estamos em 1700. O ator emprestou a Jamie Fraser um sotaque carregado, muito elogiado pelos críticos e fãs. Outro ponto alto é que, além de talento, Sam é muito carismático.
Por fim, Tobias Menzies, o melhor da 1ª temporada. Ele é perfeito tanto como o antagonista quanto como o coadjuvante. Tobias é Randall e Frank, respectivamente.
Por Claire e Jamie, frise-se, você vai gostar deles em todas as temporadas. E torcer muito.
Os personagens centrais de Outlander oferecem performances surpreendentemente convincentes. Eles interagem maravilhosamente, e retratam as realidades brutais da época em que ocupam, enfrentam violência, tortura e abusos indescritíveis periodicamente.
Há muitas cenas de sexo também.
O elenco em si ajuda: não há em Outlander um ator que destoe dos protagonistas.
As três primeiras temporadas estão disponíveis na Netflix.




terça-feira, novembro 05, 2019

Que Show, Lorelai mãe e Lorelai filha!


Quando a Netflix anunciou o revival de Gilmore Girls: um ano para recordar, lembrei de alguns episódios que assisti pelo SBT há muitos anos. Corri para a frente da TV e comecei a assistir aos episódios, do número 1 ao último, até chegar aos quatro episódios de 90 minutos cada de 2016. A maratona durou de novembro até a última semana de janeiro. Meus sábados e domingos eram todos dedicados à série. Durante a semana, um ou dois episódios por dia.
Lorelai Gilmore, com uma Lauren Graham simplesmente brilhante, foi (é) a melhor personagem do seriado. Lorelai é a versão melhorada das Helenas de Manoel Carlos. Como ri com Lorelai. Como chorei com Lorelai. Como torci para Lorelai. O casal Lorelai e Luke funcionou de tal maneira que se Gilmore fosse uma dessas novelas das sete que caem no gosto do público adolescente, certamente virariam o casal Loreluke (a junção dos dois).
Enquanto isso, Rory, a Lorelai III, tem um quê de Joice (História de Amor), M. Eduarda (Por Amor) e Camila (Laços de Família). Ora a odiava com toda a força, ora a amava com o mesmo vigor. Quando tudo parecia fluir, vinha a Rory e estragava tudo. Coisas de Rory, ficava imaginando. Rory recebeu o mesmo nome de sua mãe Lorelai. Lorelai engravidou aos 16 anos e resolveu criar a sua filha sozinha, longe dos afortunados pais. Por que só os pais podem colocar seus nomes nos filhos? Era o que pensava Lorelai, que também herdou o nome, não de sua mãe, mas da avó. Rory foi interpretada pela atriz Alexis Bledel. 
A história de Lorelai e Rory se aproxima também da linda novela de Lícia Manzo, "A Vida da Gente", de 2011. Como Gilmore veio antes, podemos dizer que é o contrário. No entanto, Gilmore veio depois das incríveis novelas de Manoel Carlos, lá dos anos 1990. Emily Gilmore, interpretada por Kelly Bishop (a mãe da Baby, do aclamado filme Dirty Dancing), é a Branca Letícia de Barros Motta com certeza (Susana Vieira em Por Amor). Claro, nem tão perversa, mas a língua ferina é totalmente Branca. 
As tiradas de Lorelai, os embates com a mãe Emily, seu amor por Luke, as idas e vindas desse amor (meu Deus! Quanta aflição! Quanta emoção com o lindo final!), o companheirismo de mãe e filha, as desavenças de mãe e filha, as tortas de Sookie, o primeiro amor de Rory, o melhor namorado de Rory, o mau humor de Michel, os chatos Kirk e Taylor, Lulu, as fofoqueiras Babette e Srta. Patty, Dean, Logan, Jess, as loucuras de Paris Gellar, Lane e a mãe Kim, Lane e Zack, Christopher, Senhor Medina, Jason, Jackson, Richard Gilmore (linda a homenagem ao ator Edward Herrmann, falecido em 2014, na refilmagem de 2016), Paul Anka (o cantor e, principalmente, o cachorro) etc. Gilmore Girl tornou-se inesquecível por esses personagens, pela incrível história, por me fazer pensar, refletir, amar mais, rir mais, chorar mais. 
Na sétima temporada, uma mistura de sensações: por saber que estava terminando, por querer saber o final e por saber que ficaria órfão de uma espetacular série. Capítulo 22: o beijo de Lorelai e Luke e o the end de 2007. Não? Os fãs que acompanharam a série na época deveriam ter esbravejado um monte: eu esbravejei. Queria mais Loreluke! Curiosidade: a sétima temporada de Gilmore não teve a assinatura de Amy Sherman-Palladino, por questões de contrato. Não entraram num acordo satisfatório para os dois lados. Mesmo assim, a sétima temporada não deixou a desejar, não fosse o seu final. Amy sabia que faltava a cereja do bolo, que veio nove anos depois.
Gilmore Girl: um ano para recordar mostrou o que aconteceu com o casal principal, mostrou que Rory teve que acertar as contas com as burradas que fez no passado (ou continuou fazendo), enfim, trouxe consigo "aquele the end" que todos aguardavam e ainda fez questão de pegar a todos de surpresa na cena final. Foi na cena final, na versão de 2016, escrita/produzida por Amy Sherman-Palladino, que a autora explicou o porquê do seriado se chamar Gilmore Girls: tal mãe tal filha, que lógico, eu nem penso em contar.

P.S.: eu preciso de mais café!


segunda-feira, novembro 04, 2019

Que Show, Scofield!


Fox River State Penitentiary Joliet, Illinois: a primeira temporada foi ar pela Globo em 2009, aos sábados à tarde. Prison Break marcou. A temporada 1 é espetacular. Lembra muito o filme Sonho de Liberdade, com Tim Robbins e Morgan Freeman. A Globo só passou as duas primeiras temporadas.
Todo mundo queria ser Michael Scofield, uma espécie de MacGyver, no decorrer das temporadas (principalmente a quarta), Michael era a reencarnação de MacGyver. Wentworth Miller como Michael era inteligente, misterioso, bonito, galã e dono de um olhar desconfiado (o ator foi muito bem no papel). O outro protagonista era Dominic Purcell, o Lincoln Burrows, com um quê de Sylvester Stallone. A atuação de Dominic foi muito criticada, mas não compromete em nada o enredo. O grande papel de Prison Break foi dado a Robert Knepper, o Theodore "T-Bag" Bagwell. Prison Break sem o ator perderia 50% do seu charme. Interpretação ímpar. T-Bag era o grande vilão de Prison Break, e era cômico, era nojento, era asqueroso, e mesmo sendo horrível em muitas coisas, ele tinha coração. Típico personagem que todo ator gostaria de fazer. Você ainda se apaixona por Sarah Wayne Callies, a Dra. Sara Tancredi e torce por ela e o Scofield. Se comove com Amaury Nolasco, o Fernando Sucre e Rockmonde Dumbar, o Franklin. O melhor ator coadjuvante da série é o Wade Williams, o Capitão Brad Bellic. Com ele você sentirá raiva, pena e dará risadas em algumas situações. 
Após uma primeira temporada incrível, Prison Break parte 2 consegue ser ainda melhor. Além de todos os bons personagens, entrava em cena William Fichtner, o agente Mahone. Se prepare para torcer contra a polícia nesta temporada. Acredito que Prison Break foi criada para ter somente duas temporadas, se ela tivesse terminado ali seria com certeza a melhor série de todos os tempos. 
Como cancelar uma série em seu auge? 
Prison Break parte 3 estreou. É a temporada mais pesada e a mais curta. Mesmo com uma história parecida com a temporada 1, o ambiente era outro, a cadeia era pior, e mesmo sem um personagem central, a parte 3 não fez feio. Dominic nessa temporada estava ainda mais parecido com o Stallone.
Veio a parte 4, o que aparentemente seria a última. O início da quarta, para mim, foi um problema. Prison Break parecia estar sendo escrita por Gilberto Braga. O autor brasileiro tem uma mania de contar suas histórias correndo, tudo se resolvia muito fácil, e tudo dava muito certo. Prison Break tinha ares de MacGyver. Após o sétimo episódio, a série voltou a ser o que era: e comecei a ficar triste em saber que Prison estava caminhando para seu fim. O até então "The End" foi surpreendente. Há um filme extra contando o passo a passo desse eletrizante final. Bárbaro.
Se você tem problemas cardíacos não assista Prison Break, a série é excelente para quem gosta de suspense e surpresas.
Tamanho seu sucesso, os protagonistas Wentworth e Dominic resolveram fazer um revival. Como fariam isso? Fizeram e convenceram. O revival traz quase todo o elenco de volta e todas as surpresas possíveis. É sim uma das séries da minha vida, daquelas para nunca mais se esquecer. 






sábado, novembro 02, 2019

Que Show, Dawson!





A série Dawson´s Creek tem 21 anos, na Globo as duas primeiras temporadas foram ao ar no ano de 2000 e marcou muita gente. Como não se emocionar com as desventuras de Jen, os encontros e desencontros de Dawson e Joey, as confusões e a intensidade de Pacey? Dawson´s é uma versão mais intensa das inúmeras Malhação que já foram ao ar. Dawson´s é melhor que Malhação, é a série adolescente mais completa de todos os tempos.
A série pode ser vista na Amazon Prime Vídeo (todas as temporadas). As duas primeiras foram 'maratonadas' (o Mister TV maratonou essas duas, vai dar uma pausa por conta das estreias de Strangers Things, Dark e La Casa de Papel) em apenas duas semanas, a partir da terceira tudo se torna inédito, então, para não dar chance para uma decepção, o que considero improvável, listei as 10 melhores coisas do seriado:

1.        A série vale por Joshua Jackson, o Pacey, é o melhor ator da turma. Impossível não rir ou chorar de tanta emoção tamanha sua excelente interpretação. Todo mundo ama o Pacey. A química com a atriz Meredith Monroe na segunda temporada, ou mesmo com Leann Hunley na primeira, é perfeita. Você torce por um final feliz para Pacey, não importa com quem seja.
2.      O trabalho de Michelle Williams como Jen é sublime. Ora você a odeia, ora você a ama, ora você torce por ela, ora você sente raiva, é uma personagem difícil para se compor, via a sua complexidade, mas é Michele Williams, quem pode com ela?
3.      Dawson é o último romântico, ingênuo e verdadeiro e mesmo James Van der Beek não ser um Joshua Jackson, impossível não gostar dele. A simplicidade de seu olhar e de seu amor por Joey e pelo cinema são um dos pontos altos.
4.      Katie Holmes dá vida à mocinha Joey e como toda mocinha que se preze é na maior parte do tempo uma tonta, mas Katie é tão lindinha que você acaba perdoando esse deslize. Katie construiu uma personagem crível, e mesmo você não aceitando algumas decisões dela, acaba entendendo suas atitudes. Confuso? Joey é uma adolescente confusa e como a ideia é não disparar spoilers, paro por aqui.
5.      A segunda temporada apresenta Jack, interpretado por Kerr Smith. Prepare-se para gostar de mais um personagem. De graça. Jack tem um segredo e a interpretação de Smith desde a primeira cena é um tanto introspectiva, e é proposital. Ele precisa ser assim até que se mostre quem verdadeiramente é Jack.
6.      Meredith Monroe como Andy. É a típica coadjuvante que aos poucos vai roubar a cena e os olhares para ela. Aparece a partir da segunda temporada.
7.      Monica Keena é Abby, a vilã adorável e ao mesmo tempo insuportável das duas primeiras temporadas. 
8.      Mary Beth Peil vai emocionar você de todas as maneiras. Atriz ímpar em um personagem ímpar.
9.      Mary-Margareth Humes e John Wesley Shipp são os pais de Dawson e têm bons conflitos.
10.  As músicas da série são espetaculares. Destaque para a música de abertura (ver vídeo).

Sério! Dawson´s Creek é a série favorita de muita gente, vale a pena. E sim, é muito melhor que qualquer Malhação!





sexta-feira, novembro 01, 2019

Que Show, Joe!


Quando iniciei o episódio Um de You (Você), veio aquela sensação de 'eu já assisti algo parecido' e You é muito clichê, era uma comédia romântica, pensei. Mal o episódio terminou e já estava boquiaberto com os rumos que a trama tomou: a falta de privacidade que todos temos perante todas as redes sociais, a compulsão por querer se mostrar nas mesmas redes etc. E em meio a isso e a todos os clichês apresentados, a certeza: depois de assistir ao primeiro capítulo, simplesmente não consegui mais parar. Maratonei You em dois dias.
A história centra-se na proteção exagerada que Joe transfere para Beck. É um amor louco. Beck é desligada, (um pouco) promíscua, mas gente boa. Ela usa a beleza (ela é linda) para tentar chegar no topo (ela é aspirante à escritora - e tem talento). Falta a Beck um caminhão de amor próprio e ela é mestre em se colocar em situações potencialmente desastrosas. Por conta disso, Joe intervém no seu destino - ele tem certeza que Beck precisa que alguém fique no controle de sua vida. Para você ter uma ideia de como Beck é desligada (ela não tem cortinas em sua casa - Joe disse uma vez: "É como se ela nunca tivesse assistido a filmes de terror... ou às notícias).
As interações de Joe com o menino Paco merecem destaque: Joe tem uma química extraordinária com a Beck e as cenas com o Paco são todas lindas. Em alguns momentos, me convencia que Joe tinha um bom coração (parando! nada de spoilers, por favor!). Como Joe disse uma vez: "Eu não tenho razão o tempo todo. Eu sou humano. Eu erro".
Os atores Elizabeth Lail (Beck), Penn Badgley (Joe) e Luca Padovan (Paco) são extraordinários.
A série está na Netflix.




Que Show, Santa Clarita Diet!


Santa Clarita Diet é a série da Drew Barrymore e está em cartaz na Netflix. Num primeiro momento causa um certo, mas mínimo choque. É um estilo inovador, inteligente, sagaz. Para os aficionados ao universo "zumbi", é bem legal! Vi as três temporadas e, ao contrário de muitas, a terceira temporada é melhor que a segunda, que é melhor que a primeira, que já era bem divertida.
Santa Clarita Diet não pode ser comparada a clássicos como Friends, Seinfeld, How I Met Your Mother/Como Eu Conheci Sua Mãe. Os episódios de Santa Clarita Diet são bem curtos, com pouco menos de meia hora de duração, e podem servir como opção para uma tarde de tédio, quando tudo que você quer é algo engraçadinho, mas sem muita profundidade. Esta é uma série mediana para assistir sem muito compromisso, que usa a linguagem de sitcom (comédias de situação) para falar sobre uma família de classe média na qual um dos membros não está vivo, nem exatamente morto.
Do elenco, destacam-se:
Drew B. como Sheila. Drew tem o 'time' correto da comédia. Está divertidíssima. 
Timothy Olyphant como Joel. Ele, por si só, sem precisar esboçar uma palavra, é engraçado. A química com Drew é outro ponto alto.
Liv Hewson e Skyler Gisondo são Abbey e Eric, respectivamente, os outros dois protagonistas e igualmente engraçados. Skyler, aliás, tem o rosto engraçado, o sorriso engraçado, o andar engraçado. 
É uma série para ser bizarra.